A fofoca mental é o sussurro da sombra dentro do próprio templo da mente
- silviarisilva
- 16 de out
- 3 min de leitura

A sombra — o fragmento inconsciente
A sombra é a parte do ser que ainda não foi iluminada pela consciência.Ela guarda as tendências não resolvidas, os julgamentos, as comparações e as dores que ainda não foram curadas.Quando essas forças emergem, elas não falam em voz alta — sussurram.Sussurram na forma de pensamentos sutis, como:
“Eu não teria feito assim.”
“Ela não merece tanto.”
“Por que ele consegue e eu não?”
Esses pensamentos parecem inofensivos, mas são sementes de desarmonia lançadas no campo mental.São murmúrios da sombra pedindo atenção, pedindo cura e, se ignorados, tornam-se formas mentais de julgamento e fofoca silenciosa.
O sussurro — o início da emissão vibracional
O sussurro representa a fase inicial da emissão fluídica.Antes da palavra, existe um pensamento sutil que já molda energia.Toda vez que a mente critica alguém, mesmo que sem voz, o campo mental se deforma levemente — uma pequena ondulação escura se forma na aura.
Essas microemanações, repetidas, tornam-se ondas mentais contínuas que viajam e tocam o campo da pessoa sobre quem se pensa.É assim que a fofoca mental atua: ela não precisa de som, apenas de atenção emocional.
É como se, dentro do silêncio da mente, houvesse um corredor por onde a sombra sussurra e espalha ecos:
“Fala de amor, mas olha o erro dele...”“Ela não é tão espiritual assim...”
Esses ecos corroem a serenidade interior, transformando o templo mental em um local de murmúrio e dispersão vibracional.
O templo da mente o altar da criação interior
A mente é o templo onde o espírito cultua a si mesmo e à Luz Divina.Quando esse templo está limpo, o pensamento é oração.Mas quando abrimos espaço ao julgamento e à crítica, o altar interior se torna um campo de ruído vibracional, impedindo o fluxo da inspiração superior.
Os Guardiões da Ordem da Luz veem isso como uma espécie de névoa cinza e pulsante que ocupa a região frontal e temporal do corpo espiritual.Essa névoa impede o espírito de ouvir a intuição dos planos elevados.Assim, o ser começa a confundir voz interior com voz da sombra acreditando estar discernindo, quando na verdade está alimentando correntes de confusão.
É nesse ponto que a “fofoca mental” se torna perigosa: ela não destrói o outro, mas o próprio emissor.O templo da mente perde a sintonia com a harmonia superior e passa a vibrar em faixas psíquicas onde espíritos de dúvida, crítica e discórdia circulam e se alimentam dessas emanações.
A purificação do templo
Os Guardiões ensinam que a vigilância do pensamento é a guarda do templo.Cada vez que um pensamento crítico surgir, o espírito deve fazer uma pausa e transformar a energia:
“Que essa mente seja instrumento de compreensão e luz.”
Esse simples ato fecha o portal da sombra e reacende a chama do altar mental.É como varrer o chão do templo e acender novamente a lamparina da presença divina.
Com o tempo, o sussurro da sombra se enfraquece e a mente volta a ser um espelho limpo da Consciência Maior.
A lição espiritual
“O pensamento é verbo antes da palavra.”“O silêncio puro é mais luminoso que mil discursos.”
A fofoca mental é o uso distorcido da energia do pensamento.Quando o espírito desperto percebe isso, transforma o julgamento em oração e o sussurro da sombra em canto de compaixão.O templo volta a vibrar na nota da Luz, e o Guardião que o assiste sorri, pois sabe que uma batalha interior foi vencida sem ruído, apenas pela consciência.
Fonte: Reiny Kamanishy – Guardiões da Ordem da Luz



Comentários