A LINGUAGEM VIBRACIONAL DOS SÍMBOLOS E O SOM SILENCIOSO DAS ESCRITURAS
- silviarisilva
- 20 de out.
- 6 min de leitura

“
A escrita simbólica como voz da luz e arquitetura viva do verbo divino”
O SÍMBOLO COMO SOM SILENCIOSO
Todo símbolo é uma palavra que não precisa ser dita.
É a condensação da energia do verbo em forma geométrica pura, som que se solidificou em luz.
O símbolo fala sem som, mas comunica vibração, atua sem voz, mas transforma campos energéticos.
Nos planos superiores, as hierarquias espirituais não se comunicam com frases, mas com figuras de energia viva, compostas de luz, cor e forma.
Cada símbolo é um “verbo imóvel”, uma onda que repousa.
Por isso, os sábios antigos chamavam o símbolo de “som cristalizado”, o símbolo é o silêncio que fala em nome de Deus. (Pedro da Ordem da Luz)
Quando o espírito humano desenha um símbolo com consciência, ele invoca a frequência espiritual que aquele signo representa.
Não é um simples traço, mas um selo de vibração, uma assinatura energética que liga dimensões.
A ORIGEM CÓSMICA DOS SÍMBOLOS
Os símbolos universais não foram inventados eles existem desde a gênese da criação, inscritos na própria estrutura do cosmos.
Cada estrela, átomo ou célula obedece a padrões geométricos, que são as letras do idioma da luz.
Os Engenheiros Siderais de Sírius chamam esses padrões de “Arquétipos Sonoro-Lumínicos”.
Eles são combinações perfeitas de som, cor e forma, e são os mesmos que compõem:
o DNA espiritual,
as mandalas energéticas,
os selos das chamas sagradas,
e as estruturas das cidades espirituais.
Quando o ser humano, inspirado, desenha símbolos que refletem essas proporções, ele reproduz a linguagem da criação e entra em sintonia com os campos superiores da Ordem da Luz.
O SOM E A GEOMETRIA SAGRADA
O som e a forma são dois aspectos de uma mesma realidade vibracional. Quando o som vibra em frequência estável, ele gera padrões geométricos no éter é a Cimática Divina.
Quando essa forma é fixada, torna-se símbolo.
Por isso, os símbolos sagrados são sons visíveis, e os mantras são símbolos audíveis.Ambos têm a mesma origem: o Verbo Criador.
Exemplo de Correspondência:
Som | Forma | Vibração | Ação |
“OM” | Círculo ou esfera | Unidade | Integração e retorno à Fonte |
“RA” | Triângulo ascendente | Fogo solar | Iluminação e foco |
“SHA” | Flor de seis pétalas | Amor | Cura emocional |
“EL” | Pirâmide dupla (acima e abaixo) | Sabedoria | Alinhamento e verdade |
“ON” | Espiral azul-prateada | Água espiritual | Transmutação e fluidez |
Cada som, quando estabilizado como símbolo, se torna uma ponte de comunicação entre planos.
Por isso, templos espirituais são cheios de geometria não é estética, é tecnologia sagrada.
ALFABETOS COMO CÓDIGOS DE LUZ
Os alfabetos mais antigos do planeta foram inspirados por correntes espirituais que compreendiam o poder da forma.
As letras não eram apenas meios de escrita, mas símbolos mágicos: cada caractere era uma chave vibracional, um arquétipo de energia.
Exemplos Espirituais:
O hebraico e o aramaico eram considerados línguas de fogo cada letra correspondia a uma frequência de criação.
O sânscrito, usado nos mantras védicos, foi construído sobre vibrações sonoras reais.
O egípcio hieroglífico não representava apenas ideias, mas forças da natureza.
O alfabeto etérico da Ordem da Luz (transmitido em planos sutis) é composto de símbolos lumínicos em rotação, cada um vibrando em cor e tom próprio.
Esses alfabetos são, em essência, notas de uma sinfonia cósmica.
Cada letra é uma frequência, juntas, elas formam o acorde da linguagem divina.
O CAMPO ENERGÉTICO DAS CALIGRAFIAS
Mesmo dentro de um mesmo idioma, cada estilo de escrita cria um padrão vibracional diferente.
O modo como as letras são desenhadas reflete o fluxo interior de quem escreve.
Caligrafias suaves e arredondadas → vibram em energia feminina, de fluidez e ternura.
Caligrafias retas e angulares → vibram em energia masculina, de foco e direção.
Escritas trêmulas, apressadas ou desordenadas → revelam instabilidade emocional e fragmentação energética.
Quando uma pessoa escreve sob inspiração espiritual, a caligrafia se estabiliza, linhas se tornam harmônicas, curvas suaves, proporções equilibradas.
Os mentores dizem que, nessas horas, o próprio campo energético reorganiza o gesto físico, tornando o traço uma forma de meditação ativa.
“A letra é o espelho da alma na ponta da mão.” (Guardião Renato da Ordem da Luz)
O SIGNIFICADO VIBRACIONAL DAS FORMAS SAGRADAS
Cada forma geométrica possui uma frequência específica. Quando usada com consciência, ela ancora campos de força. Exemplo de algumas formas:
Forma | Energia Espiritual | Ação no Campo |
Círculo | Unidade, totalidade | Harmoniza e protege |
Triângulo | Foco, ascensão, fogo divino | Eleva e centraliza |
Quadrado | Estabilidade, matéria, base | Enraíza e estrutura |
Pentágono/Estrela | Integração dos elementos | Equilibra os corpos sutis |
Hexágono | Amor universal | Cria mandalas de cura |
Espiral | Movimento, transmutação | Libera e transforma |
Cruz | União de planos | Alinha e purifica |
Quando o símbolo é traçado conscientemente, seja em desenho, escrita ou visualização ele emite vibração ativa.
Por isso, a simples contemplação de um símbolo sagrado pode gerar reequilíbrio energético e despertar interior.
OS SÍMBOLOS COMO PORTAIS DE COMUNICAÇÃO ENTRE PLANOS
Nos templos etéricos da Ordem da Luz, há paredes cobertas por símbolos flutuantes.Eles não são apenas decoração: são portais de conexão interdimensional.Cada símbolo é um endereço vibracional, uma coordenada entre planos.
Quando um trabalhador da luz evoca um símbolo (por visualização, escrita ou som), ele abre um canal de comunicação direta com a hierarquia associada àquele código.
Exemplo:
O símbolo espiralado azul e dourado conecta aos Engenheiros Siderais da Ordem da Luz
O símbolo da rosa dourada dentro do triângulo conecta aos Guardiões de Amor e Sabedoria.
O símbolo da estrela violeta de oito pontas conecta às Falanges de Transmutação e Libertação.
Através desses portais, ondas de luz, instruções e curas descem aos planos humanos.O símbolo é, portanto, uma antena espiritual quanto mais puro o emissor, mais clara é a transmissão.
O SOM SILENCIOSO DAS ESCRITURAS
Nos planos elevados, há escrituras que não podem ser lidas com os olhos elas são ouvidas pelo coração.
São livros feitos de luz sonora, onde cada símbolo vibra em nota musical. Essas são as chamadas Escrituras Silenciosas, ou Livros Etéricos da Ordem da Luz.
Quando um ser entra em contato com essas escrituras (geralmente em desdobramento ou meditação profunda), ele não lê ele se lembra.
Os símbolos entram no campo mental e despertam memórias espirituais, reativando códigos de sabedoria adormecidos.
Esses textos são compostos por Símbolos-Voz, cuja vibração é percebida simultaneamente como cor, som e sentimento.
São usados pelos mentores para educar a alma por ressonância direta, sem necessidade de linguagem humana.
“O som silencioso é a língua do espírito, é a escrita da alma sobre o éter.”(Guardião Jorge da Ordem da Luz)
A LUZ QUE SE ESCREVE EM FORMAS
Toda expressão sagrada — seja uma letra, um desenho, uma mandala é uma tentativa da alma de fixar no mundo a geometria da luz interior.
Escrever, desenhar e simbolizar são gestos criadores: o espírito transforma o invisível em visível, o som em forma, o pensamento em vibração.
O ato criativo consciente eleva o campo vibracional do emissor, pois o alinha com o padrão da harmonia divina.
A mente entra em silêncio, as mãos se tornam instrumentos do verbo, e o corpo passa a vibrar como ponte entre mundos.
É por isso que obras sagradas quando feitas em pureza não pertencem ao autor, mas à própria Luz.
Elas continuam atuando no plano astral mesmo após a morte do criador, porque são entidades vibracionais conscientes.
A SÍNTESE: A PALAVRA, O SOM E O SÍMBOLO
No universo espiritual, não há separação entre escrever, falar e cantar.
Tudo é verbo, tudo é som.
A palavra é som em linha;
o símbolo é som em forma.
a melodia é som em movimento.
O ser que compreende essa unidade fala com sabedoria, escreve com pureza e cria com intenção divina.
Seja pela voz, pelo traço ou pelo pensamento, ele participa da mesma obra: a perpetuação do Verbo Criador em todas as dimensões.
“A palavra é a semente.
O símbolo é a flor.
O som é o perfume da Criação.”
(Serena da Ordem da Luz)
CONCLUSÃO: O SILÊNCIO COMO ÚLTIMO VERBO
Quando o espírito atinge o ponto máximo da linguagem, ele não fala mais vibra.
O verbo se torna silêncio pleno, e o silêncio vibra em som contínuo, imperceptível, mas eterno.
Nesse estado, o ser não precisa mais pronunciar, escrever ou desenhar: sua própria presença se torna símbolo, som e palavra viva.
É esse o destino de toda alma em ascensão: transformar-se na expressão viva do Verbo.
“Quando o verbo se faz ser, o silêncio canta, e o símbolo respira luz.”
(Guardião Renato da Ordem da Luz)
Fonte: Reiny Kamanishy - Guardiões da Ordem da Luz



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