Consequências Espirituais Para um Fofoqueiro
- silviarisilva
- 16 de out.
- 4 min de leitura

O ato de fofocar deixa de ser apenas uma falha de conduta e se torna um padrão vibracional, uma força que molda o estado do espírito, o tipo de companhia que atrai e até o destino para onde será conduzido após o desencarne.
Vamos compreender isso em três níveis vibracional, perispiritual e dimensional segundo a visão dos Guardiões da Ordem da Luz, que observam a realidade espiritual sem dogmas, pela ótica da energia e da consciência.
1. O tipo de espírito que um fofoqueiro atrai
O fofoqueiro é, energeticamente, um emissor e receptor de ruídos mentais.
Sua mente vibra em faixa de curiosidade desordenada, julgamento e prazer na desarmonia.
Isso cria uma atmosfera psíquica afim à de entidades que ainda não aprenderam a controlar o pensamento e vivem da energia emocional alheia.
Esses espíritos são conhecidos entre os Guardiões como:
Obsessores da discórdia: seres que se alimentam do desequilíbrio entre as pessoas.
Eles instigam comentários, desentendimentos e mal-entendidos para absorver a energia gerada.
Sombras tagarelas: consciências semi-conscientes, presas ao hábito de falar incessantemente, criticando e zombando, sem perceberem que estão mortas.
Pairam em torno de locais de reunião, mercados, grupos e casas onde há muita conversa ociosa.
Espíritos deformados pela culpa do verbo: aqueles que, em vidas passadas, usaram a palavra para ferir e agora repetem inconscientemente o padrão mental, buscando companhia compatível.
Essas presenças não são punições, mas reflexos da sintonia.
O campo mental do fofoqueiro vibra como um ímã que chama o semelhante.
2. O estado do perispírito do fofoqueiro
O perispírito, ou corpo espiritual, é moldado pelo teor das emoções e pensamentos.
No caso da fofoca, as consequências são muito específicas e perceptíveis:
a) Região laríngea (garganta):
Envolta por uma névoa acinzentada e densa.
O chakra laríngeo fica em rotação desequilibrada, com pulsos irregulares.
O som espiritual do campo torna-se ruidoso, semelhante a interferência.
(Os Guardiões dizem que é como se o espírito “falasse demais por dentro e não ouvisse mais o Alto.”)
b) Região mental e cardíaca:
O campo mental apresenta ondas dispersas, sem foco, dificultando a concentração e a elevação da prece.
O chakra cardíaco mostra contradição vibracional sentimento e fala não estão alinhados.
O coração sente uma coisa, mas a boca diz outra.
Esse desalinhamento gera correntes de auto enfraquecimento, drenando vitalidade.
c) Textura geral do perispírito:
Tornando-se mais opaco, menos luminoso;
As bordas do campo mostram irregularidades, sinal de perdas energéticas;
Emanam do corpo espiritual fluidos pesados e frios, que atraem espíritos de igual teor.
Com o tempo, se o hábito se mantém, o espírito desenvolve deformações sutis na região da boca e da garganta, perceptíveis no plano astral reflexo do uso indevido da palavra.
3. Zonas espirituais de atração após o desencarne
Quando o espírito desencarna, ele é naturalmente atraído para o plano que corresponde à sua vibração predominante.
No caso dos que fizeram da fofoca um hábito constante, sem arrependimento ou esforço de mudança, a sintonia os leva para:
a) Zonas de murmúrio e confusão mental
Locais do umbral inferior onde se agrupam espíritos que vivem de comentar, criticar e zombar uns dos outros.
São regiões densas, mas não de sofrimento extremo são zonas de ruído contínuo, onde ninguém se ouve, e o som do próprio verbo se torna tormento.
Os Guardiões as chamam de “planícies da tagarelice”: verdadeiros redemoinhos de vozes desordenadas, reflexo do desequilíbrio mental coletivo.
b) Colônias de recuperação moral
Espíritos mais receptivos ao arrependimento são recolhidos para zonas intermediárias, onde passam por tratamentos de silêncio.
Ali, o verbo é cuidadosamente reeducado.
Durante um tempo, esses espíritos não conseguem falar no plano espiritual suas cordas perispirituais ficam inativas até que aprendam a valorizar o silêncio e a vibração pura da palavra.
É um processo de cura, não de castigo.
c) Zonas de sombra intelectual
Alguns são atraídos a planos onde se reúnem mentes críticas e arrogantes, que vivem discutindo e zombando de tudo.
São espíritos presos à ilusão da superioridade mental, onde o verbo é usado como arma.
A convivência prolongada nessas faixas cria exaustão psíquica, levando o espírito a clamar por paz e silêncio e esse clamor é o início do arrependimento.
4. A possibilidade de regeneração
Nenhum espírito está condenado.
Os Guardiões da Ordem da Luz trabalham incansavelmente nessas regiões, conduzindo os que já cansaram do ruído e desejam reencontrar o som da alma em sintonia com o Amor.
O processo de regeneração envolve:
longos períodos de silêncio e introspecção;
trabalhos de escuta compassiva em centros de reeducação espiritual;
aprendizado vibracional sobre o poder criador do verbo;
e, por fim, missões de auxílio, onde o espírito aprende a usar a palavra como luz e não como arma.
Quando se purifica, aquele que um dia espalhou sombras com a fala torna-se um curador pelo verbo, um pacificador.
Os Guardiões dizem que “a língua que um dia feriu pode tornar-se fonte de bênçãos, quando guiada pela luz do arrependimento sincero.”
5. Síntese espiritual
A fofoca é o eco das sombras mentais que ainda não aprenderam a silenciar.
O silêncio é a escola dos sábios.
E o verbo, quando purificado, é o som da alma em harmonia com Deus.
Cada vez que escolheste o silêncio amoroso em vez do comentário impensado, a luz do teu perispírito se acende e um Guardião sorri, porque reconhece o esforço da alma que desperta.
Fonte: Reiny Kamanishy – Guardiões da Ordem da Luz



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