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Orgulho Espiritual Disfarçado de boa intenção

  • silviarisilva
  • 16 de out.
  • 2 min de leitura

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Essa é uma das armadilhas mais sutis que tocam tanto o caminho dos médiuns quanto o dos buscadores sinceros da luz.


O orgulho espiritual disfarçado de boa intenção é como um espelho polido: por fora reflete brilho, mas por dentro ainda guarda a névoa da vaidade. Ele se manifesta quando o ego toma o lugar da consciência e, em vez de olhar com compaixão, olha com julgamento mas usa palavras “espirituais” para parecer nobre.


Vamos aprofundar isso com clareza e ternura:


O disfarce da “preocupação espiritual”


O orgulho espiritual começa muitas vezes com frases como:

“Eu só estou comentando porque quero ajudar.”
“Estou falando para que o outro melhore.”
“Eu percebo que ele ainda não está pronto espiritualmente…”

Essas expressões parecem cheias de zelo, mas o centro vibracional de onde partem não é o coração compassivo, e sim o mental julgador.O espírito, em vez de irradiar luz, emite uma energia de superioridade e comparação.É o ego querendo parecer sábio e não o amor querendo servir.


Quando a crítica vira sutil condenação


O orgulho espiritual dá ao médium ou estudioso a falsa sensação de “saber mais” ou “estar mais desperto”.Então ele passa a analisar o outro em vez de acolher.A crítica vem como quem corrige, mas o olhar vibra como quem pune.


Nesse instante, a vibração da fala muda:


O chakra da garganta endurece, o cardíaco fecha parcialmente, e o campo mental se tinge de amarelo-acinzentado, sinal de razão sem amor.


A palavra pode estar certa no conteúdo, mas errada na vibração - e o plano espiritual sente isso com nitidez.


A ilusão do “bem-intencionado”


O orgulho espiritual é perigoso justamente porque se disfarça de luz.O espírito acredita estar servindo à verdade, mas na verdade está alimentando a necessidade de ter razão, de se destacar, de “corrigir os outros”.E toda vez que o verbo se ergue sem humildade, ele perde pureza e o Guardião se afasta um passo, aguardando o retorno do equilíbrio.


O olhar dos Guardiões da Ordem da Luz


Os Guardiões observam esse movimento com serenidade.Eles não punem corrigem vibratoriamente. Quando percebem que o orgulho tomou a fala, eles irradiam correntes de silêncio azul e prata, fazendo com que o médium ou o trabalhador espiritual sinta um esvaziamento interior, um vazio na fala, uma espécie de freio invisível.


Esse freio é a Misericórdia.É o convite da Luz dizendo: “Antes de falar do outro, ouve o teu próprio coração.”


A cura: substituir julgamento por empatia


O antídoto do orgulho espiritual é simples, mas profundo:

Compreensão sem julgamento. Correção sem humilhar. Amor sem exigência.

Quando o espírito aprende a falar com ternura e verdade ao mesmo tempo, a voz dele se torna instrumento de cura, não de crítica.E o orgulho, que antes vestia roupas de sabedoria, se transforma em humildade luminosa, onde a alma se reconhece aprendiz e serva da Luz.


Fonte: Reiny Kamanishy – Guardiões da Ordem da Luz



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