A ENERGIA DAS PALAVRAS

I. A Natureza Sagrada do Verbo

Desde a origem da Criação, o Verbo foi a primeira manifestação da Consciência Divina."E disse Deus: Faça-se a luz..." este não é apenas um relato simbólico, mas uma revelação metafísica: a palavra cria campos de realidade.

Toda palavra pronunciada, pensada ou escrita, é uma onda de energia vibracional que carrega informação, intenção e forma.

Assim, cada som é um código de luz capaz de ordenar o éter, moldando estruturas energéticas que se manifestam nos planos sutis e, por ressonância, no plano físico.

Na perspectiva espiritual dos Guardadores da Ordem da Luz, o Verbo é uma ferramenta de arquitetura vibracional cada palavra é um tijolo energético usado na construção ou destruição dos campos que sustentam a realidade interior e exterior de um ser.

II. O Campo Vibracional da Palavra

1. Frequência e Ressonância

Cada palavra emite uma frequência específica, que se entrelaça com as vibrações do corpo mental, emocional e espiritual.

Quando falamos, criamos ondas de som que se expandem no ar, mas também ondas etéricas que atravessam o plano astral, sendo captadas por espíritos, formas-pensamento e consciências sutis.

A palavra dita com amor vibra em faixas elevadas de luz dourada e rosa. A palavra dita com raiva ou crítica gera faixas cinzentas e dissonantes que deformam o campo áurico de quem emite e de quem recebe.

2. Intenção e Direcionamento

Mais poderosa que a própria palavra é a intenção energética que a move. Uma mesma palavra pode curar ou ferir, dependendo da intenção.

Exemplo: “Vai em paz”  dita com amor, abre caminhos, dita com desprezo, corta laços e congela o fluxo de energia.

Na linguagem vibracional da Ordem da Luz, a intenção é o combustível e a palavra é o veículo.

Sem pureza na intenção, o verbo perde sua força luminosa.

III. O Corpo Etérico da Palavra

Toda palavra cria um corpo vibracional temporário uma forma-pensamento revestida por partículas de energia mental e emocional.

Esse corpo pode:

Dissolver-se rapidamente, se for leve e luminosa.

Permanecer no ambiente, impregnando paredes, objetos e pessoas, se for densa ou carregada de emoção.

Vincular-se a egrégoras, tornando-se parte de um campo coletivo (como cânticos, mantras, fofocas, bênçãos ou maldições).

Esses corpos vibracionais se agrupam em colônias sonoras nos planos sutis, criando zonas de luz ou sombras.

Por isso, ambientes de oração possuem “ecos de luz”, e lugares de conflito têm “resíduos sonoros densos”.

IV. A Palavra como Instrumento de Criação e Destruição

A palavra pode ser sopro criador ou vento destruidor.

Ela pode curar, consolar, libertar, mas também aprisionar, adoecer ou desequilibrar.Do ponto de vista da mecânica espiritual, toda palavra é um comando energético.

1. Palavra de Criação

Quando inspirada no amor e na fé, a palavra cria campos harmônicos.

Ela se ancora no plano divino e se torna um decreto de luz.

Exemplo: “Eu sou luz em manifestação.”

“A paz se estabelece em mim e ao meu redor.”

Esses comandos são codificações que reorganizam os elétrons sutis no campo energético, alinhando a pessoa ao fluxo do Plano Superior.

2. Palavra de Destruição

Palavras negativas, maldosas ou carregadas de julgamento criam rupturas nos campos vibracionais. Elas alimentam formas-pensamento deformadas, que depois se tornam correntes de influência no ambiente e nas relações.

A crítica, o sarcasmo e a ironia têm alto poder de penetração.

Por isso, os Guardiões da Ordem da Luz ensinam:

“Toda palavra lançada é uma semente. Se não for de amor, retornará em aprendizado.”

V. O Poder Oculto das Palavras Pensadas

Nem todas as palavras são ditas muitas são emitidas em forma de pensamento.

Essas palavras silenciosas possuem a mesma força criadora no plano mental.

O pensamento falado dentro da mente é um código vibracional interno que molda o campo emocional e a saúde do corpo.

Pensar com palavras destrutivas é envenenar o próprio campo mental.

Pensar com palavras luminosas é programar o corpo energético com luz.

VI. Linguagem e Consciência

A linguagem é o reflexo do nível de consciência de quem a utiliza.

Espíritos elevados comunicam-se com sons e vibrações sutis que carregam mais energia do que forma.

Humanos ainda aprendem a alinhar emoção, pensamento e verbo quando isso acontece, nasce o Verbo de Luz.

A evolução espiritual é, em parte, o caminho da purificação da linguagem  o momento em que cada palavra é escolhida com discernimento e amor.

VII. A Palavra e o Corpo Físico

As palavras alteram o corpo.

Experimentos espirituais e científicos demonstram que palavras amorosas reorganizam a estrutura molecular da água, e como o corpo humano é composto em grande parte por água, cada célula reage à vibração do verbo.

Palavras curativas geram harmonia celular;

palavras negativas geram desordem bioenergética.

Na medicina espiritual, orações, mantras e decretos atuam como reprogramações vibracionais no DNA etérico.

VIII. O Silêncio: o Verbo antes do Som

O silêncio é o útero do verbo.

É nele que a palavra se forma e se energiza antes de ser dita.

Um médium, um guardião ou um curador consciente deve saber guardar o silêncio sagrado, pois é nesse estado que o verbo recebe o selo da alma.

Silenciar é alinhar-se ao som primordial da Criação, o Som do Espírito, conhecido entre os Guardiões como o Pulso Dourado, vibração que antecede toda fala verdadeira.

IX. A Palavra na Prática Espiritual

1. Mantras e Decretos

O mantra é o verbo ritmado, repetido até gerar ressonância profunda.

Cada repetição reforça o campo energético e cria um eixo de alinhamento entre o humano e o divino.

Decretos são comandos conscientes de luz, que devem ser proferidos com intenção, emoção e fé.

Exemplo de decreto dentro da Ordem da Luz: “Pelo poder do Verbo Divino, acendo em mim a chama da Verdade e envio ao universo palavras que constroem e libertam.”

2. Bençãos e Preces

A prece é verbo consagrado.

Quando pronunciada com coração sincero, abre canais para a intervenção espiritual. As palavras da prece se tornam correntes de luz ascensional.

3. O Cuidado com o Verbo Diário

A verdadeira disciplina espiritual inclui vigiar o que se diz.

As conversas cotidianas moldam o campo vibracional tanto quanto as orações. Um grupo mediúnico ou de cura que mantém a palavra pura e elevada sustenta colunas de luz em volta de si.

X. A Reprogramação da Linguagem Interna

A cura profunda ocorre quando a alma aprende a mudar o vocabulário interno:

“Não consigo” → “Estou aprendendo.”

“Tudo dá errado” → “Tudo está me ensinando.”

“Tenho medo” → “Estou me fortalecendo.”

Essas pequenas mudanças criam grandes realinhamentos vibracionais.

O universo responde à frequência da palavra dominante, se ela é fé, atrai solução, se é medo, atrai resistência.

XI. A Ética do Verbo

Usar a palavra com consciência é exercer responsabilidade energética.

O discípulo da luz aprende que falar é agir.

Cada palavra dita é uma forma de energia enviada ao tecido vivo da Criação.

Por isso, os Guardiões ensinam que o verbo deve nascer de três filtros:

1. É verdade?

2. É necessário?

3. É amoroso?

Quando o verbo passa por esses portais, ele se torna instrumento da Ordem Divina.

XII. O Verbo como Fogo Espiritual

O verbo consciente é fogo sutil: purifica, ilumina e transforma.

Ao falar com fé, o ser emite chamas espirituais pela garganta, ativando o Chakra Laríngeo, ponto da manifestação e do poder criador.

As chamas azul, dourada e rosa são as mais associadas ao verbo:

Azul: poder, comando e proteção.

Dourada: sabedoria e verdade.

Rosa: amor e harmonia.

Ao pronunciar palavras sagradas, essas chamas se entrelaçam e se expandem, formando o que os Guardiões chamam de Fogo Verbal, energia que atua na reprogramação coletiva e na dissolução de trevas mentais.

XIII. Conclusão: Tornar-se Guardião da Palavra

Ser Guardião da Palavra é reconhecer o verbo como força divina.É compreender que toda fala molda destinos, e que o silêncio também fala.

É viver sabendo que o universo está constantemente escutando a alma, não apenas a boca.

O verbo é uma espada de luz:

pode libertar ou ferir, abrir caminhos ou erguer muros.

Por isso, o verdadeiro trabalhador da luz fala pouco e cria muito.

Ele sabe que cada palavra é uma centelha da Criação  e que usá-la com amor é participar do próprio ato divino de gerar mundos.

Fonte: Reiny Kamanishy - Guardiões da Ordem da Luz